Bernardo Cid

"Não é fácil aceitar a singeleza de uma atividade obscura (a pintura), sem recompensas, sem a ilusão cômoda de uma glória que nos possa ser dada, em troca da perda de todas as razões que justificam a condição de se estar vivo. Viver sem esperar que o vejam, que o amem, que o sintam, o aceitem, é fogo constante e nem sempre brando, mas que não deixa de representar o alimento da vida.
O meu trabalho é a pintura, poderia ser outro qualquer. Se não foi é porque acredito no trabalho como a própria integração do homem à sua essência". (Exposição de Bernardo Cid, na Caixa Cultural Brasília, até dia 26).